terça-feira, 24 de julho de 2012

Voltei! E este post é um protesto!

Não abandonei o blog e pretendo continuar com ele para registrar as nossas aventuras culinárias, turísticas, familiares...

O casamento realmente passou rápido, e fiz questão de tentar estar um pouco, nem que fosse por alguns minutos, com cada um dos amigos que nos prestigiou.

Desde a quarta-feira, convidados (exceto família) já haviam começado a chegar e foi muito bacana encontrá-los antes e ver a expectativa nos olhos deles também.

Vários amigos já chegavam se dispondo a ajudar no que fosse preciso.

O dia, em si, foi muito tranquilo, na medida do possível. Claro que me irritou alguém toda hora falar: "Como você pode estar tão tranquila?". Isso estava tirando a minha tranquilidade, sério. Um casamento marcado com mais de um ano de antecedência, planejado há mais tempo ainda, e eu tinha de ficar nervosa durante todo o dia da cerimônia?


* Uma observação de algo ruim, antes de passar para o lado bom (e maior) do sábado - que será deixado para o próximo post. A Rose, da Floricultura Garcia, de Marília, é uma pessoa muito simpática, atenciosa e nos impressiona com tanta bondade. Porém, fizemos a lista de flores, folhas e outros "verdinhos" que iria precisar no dia do casamento. Eu fiquei com uma cópia e ela, com outra. Alguns dias depois, quando fui lá acertar, ela havia perdido a cópia dela. (Por sorte, a minha ficava dentro da minha agenda que, surpreendentemente, não saiu da minha bolsa nos últimos meses.) Então, foi providenciada uma cópia para ela. Na semana do casamento, mais precisamente na terça-feira, fui lá na floricultura e a atendente disse que tinham perdido meu papel de novo. Aí eu comecei a ficar brava... Ela tirou outra cópia e disse que a Rose entraria em contato comigo, até porque eu ainda não tinha o contrato (que ela não fez, porque perdeu o papel), apenas o recibo, que também não saía da minha carteira, e com o qual eu ameacei processar caso alguma coisa desse errado no sábado. Combinei de buscar o contrato na quinta. Lá fui, e nada! Cadê o contrato? Disse que fazia questão dele, e que também precisaria das flores e arranjos prontos e entregues no sábado às 9h, lá no hotel.
Bom, seguindo a mesma pontualidade dos outros acontecimentos, ela também não estava lá às 9h, nem às 10h. Só chegou quase 12h, depois de muita pressão por telefone, mas sem as flores, apenas com artefatos que seriam utilizados e outros que ela levou para diminuir a culpa (creio, eu). As flores mesmo só chegaram de tarde, e sorte que não dependíamos totalmente dela, porque boa parte das flores que seriam usadas foram compradas por mim e com antecedência.
Além de todos os rolos e atrasos, ela ainda me garantiu que as flores que eu havia encomendado (menos as heras, porque ela já havia falado que não tinha conseguido), e apenas elas, estariam lá, porque ela só tinha em mãos as da minha encomenda, não havia nenhuma a mais das que eu havia pedido. Na verdade, um tipo das flores ela não levou, e usou uma flor que eu não queria.


Bom, isso foi suficiente para me tirar do eixo e me deixar deprimida? No way! De forma alguma! 
Eu já tinha decidido que, com flor ou sem flor, eu entraria naquele salão. Se o corredor tivesse apenas folhas, ou se tivesse as velas e tudo o mais, eu entraria mesmo assim. Isso me deixou menos feliz? Claro que não. 
Eu pensei em ir tirar satisfação, reclamar, exigir meu dinheiro, fazer uma "bagunça", mas pensei o seguinte: o casamento foi lindo, foi ótimo ter tanta gente boa reunida e achei melhor não ir lá, até porque, muitas vezes, a internet age como nosso advogado. A "causa" pode não ser ganha por mim, mas por outros que, alertados, não darão a bobeira que eu dei!


Esse post era pra ser sobre o dia do casamento, e de certa forma, foi. Com certeza, os próximos só vão trazer coisas boas.


Beijoo e até!

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