quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Algo sobre o Amor

Ele, o Amor.

Há alguns dias, tenho pensado sobre o que é o Amor, o que ele faz conosco, o que nos pede... São tantas perguntas!

Não tenho a intenção de expor uma grande e maravilhosa teoria resolvendo todos os problemas do mundo com os meus achismos.

Tenho visto tantas pessoas que, segundo o meu ver, estão enganadas sobre o que é o amor.

Quando resolvi que precisava traçar o perfil da pessoa com quem poderia me relacionar, uma das características listadas era que o fulano não achasse ruim o meu relacionamento com meus amigos (e quando eu digo amigo, quero dizer amigO ou amigA). Não que eu seja uma pessoa de muitos amigos - pelo contrário -, mas não gostaria que meu futuro marido, desde o namoro, fosse o responsável por decidir quem eu poderia continuar vendo e com quem eu poderia sair, ou seja, de quem eu poderia continuar sendo amiga.

Não abandonei nenhum amigo depois que comecei a namorar. Claro, o tempo que eu tinha para os amigos ficou reduzido. Além de estar fazendo faculdade, ainda tinha as atividades da igreja, família, mas nunca deixei de convidar amigos para participarem das nossas atividades, nunca deixamos de sair com eles, principalmente os amigos em comum, ainda que estes fossem solteiros.

Para mim, quando o Amor exige que você abandone toda a sua vida e se dedique exclusivamente à pessoa escolhida, na verdade isso não é amor, é qualquer outra coisa - possessividade, egocentrismo, egoísmo, etc.

Paulo já dizia que "o amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece (...), não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal (...). Tudo sofre, tudo crê, tudo espera..."(1 Coríntios 13.4-7, adaptado)

Nada disso quer dizer que a gente deva se matar por amor e outras exceções, mas acho que amar é dar a sua vida em favor do outro - mas isso deve ser recíproco! Ou seja, o marido deve acreditar na esposa, e a esposa, no marido. Ele deve considerar as preferências dela, e vice-versa. Ambos devem se esforçar para integrar o outro em sua vida e integrar-se na vida do outro.

Entretanto, viver em função do outro desde o namoro, esquecendo-se de sua própria vida e de seus amigos, ao meu ver, é besteira. Como já disse a um de nossos amigos: quando o namoro acabar, são os amigos que vão te confortar e estar lá para você. Isso SE, e apenas SE você tiver mantido seus amigos durante sua época de namoro. No caso dele, ele não teria tanta sorte!

Acho que já falei demais! Outro dia volto com outras reflexões...

Até mais!

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